Pois depois de sangrar o coração
e até do sumiço da vida alheia
ressurge ela, tempestade de areia
Como pedra lançada dum tufão
Por mais que eu insistisse em dizer não
E agora, amarrado em ti pela teia
Sigo contigo e perco o que há na veia
Mas aprendi os bens da situação
Hoje exijo só o que me é de direito
Criei vida e somente ela me importa
E por me sangrar, sangra tu e teu peito
Te extraído o bem, eu fechei-te a porta
E em terra de ninguém está teu leito
Onde vives, sem saber que estás morta!
És um poeta nato.... construção perfeita!!!
ResponderExcluirMaravilhoso!
ResponderExcluirObrigado!!!
Excluir