Epopeias de uma nação mentalmente marasmada produzidas sem a censura do horário nobre imposta pela sociedade.

domingo, 30 de setembro de 2012

Pelo conveniente da discrição


Pelo conveniente da discrição
Nasce do ardente fogo o preconceito
E se perto se esconde o que há no peito
Lua e carne apenas vislumbrarão

E o fogo, com raiz no coração,
Com seu vigor queima qualquer preceito
Certezas impostas ainda em leito
Que fadam ao gelo quente paixão

E sucumbir na ardente e forte chama
Tal medo irá, se não alimentado
Sobrevive o que importa e quem se ama

E sucumbirá também, fracassado
O fracasso que em silêncio se trama
Pois não fere coração que é amado.

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