Epopeias de uma nação mentalmente marasmada produzidas sem a censura do horário nobre imposta pela sociedade.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pois depois de sangrar o coração


Pois depois de sangrar o coração
e até do sumiço da vida alheia
ressurge ela, tempestade de areia
Como pedra lançada dum tufão

Por mais que eu insistisse em dizer não
E agora, amarrado em ti pela teia
Sigo contigo e perco o que há na veia
Mas aprendi os bens da situação

Hoje exijo só o que me é de direito
Criei vida e somente ela me importa
E por me sangrar, sangra tu e teu peito

Te extraído o bem, eu fechei-te a porta
E em terra de ninguém está teu leito
Onde vives, sem saber que estás morta!

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